sexta-feira, 31 de outubro de 2008


A minha vida criativa ultimamente está seguindo as seguintes etapas: Entre um livro e outro, entre uma pintura e outra, entre um poema e outro, sempre ocorrendo entre as folgas das aulas.
Eis que entre uma aula que foi dada e um pagamento realizado no banco, surgiu essa lágrima que escorreu entre os meus dedos e acabou humedecendo o meu blog, para a alegria ou para a tristeza, nem Deus sabe...


Feito castelos de areia...


Fico pensando nos grãos que escorrem
Pelos dedos do homem
Feito areias que foram levadas pelos ventos.

Olho os traços marcados
Pelas questões que cruzam e entre cruzam
No cérebro fatigado
Das fantasias descalabras
Que rói e corroem
O seu e o meu coração.

Conto os minutos, os segundo e as horas,
Que escoaram pelos anos afora
Perdidas nas magoas
Da mórbida afeição
Que denomina-se amor.
No entanto,
Se perde nas sombras das dores causadas,
Encontrando-se nos talhos das ulcerações realizadas.
Dentro disso,
Nos perdemos,
Sem nunca encontramos
O fio que um dia nos atou.
Que foi estraçalhado no meio da contenda,
Perdido para sempre no front.
Entre os estilhaços da vida,
Que tivemos um dia.
Dos sonhos acalentados,
Foram remoídos e removidos
Pelo forceps da depressão.
Assim findou
Exterminou
O que se teve ou o que nunca existiu.
by Monica

Um comentário:

Olguinha disse...

Será que chegou meu comentário?