quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Lua Nova...


Me indago se realmente existe um amor tão profundo quanto o de Edward para Bella e vice-versa. Torço que realmente exista na realidade, porque é deprimente saber que não há. Acredito que seja por isso que a saga atraia e apaixone a tantos.
Porque responde e alimenta aos nossos anseios mais secretos de encontrar um Edward, forjado na dor e nas diversas décadas se auto-punindo por causa da sua condição de predador sem alma.
E quem sabe, na busca incessante da tal falada alma gêmea, no intimo queríamos um cavalheiro a moda antiga feito ele, pois, estamos cansadas(os) de homens modernos e cansadas das nossas ideologias pós-moderna.
Perdidas em pleno século 21, esquecidas dos sentimentos de altruísmo e dos amores desinteressados do século passado, dos valores perdidos, dos beijos tumultuados com o sabor de querer mais, que hoje se perde nas histórias de romances, esquecida em um canto empoeirado da velha estante.
Enquanto, que hoje é moda transar ficando com aquele que acorda o nosso tesão, apenas por uma noite, não vislumbrando a essência daquele a qual cingimos as pernas pelo seu quadril, acredito que por mais que desejamos verdadeiras máquinas de sexo em nossa cama (se porventura existisse tal ser), também almejamos o romantismos e o amor incondicional do outro, mas, será que existe isso?
Ou nós perdemos na massificação da sociedade, consequentemente estamos tão fragmentadas que projetamos como símbolo do homem ideal, um cavalheiro de 109 anos, e o mais espantoso um vampiro!
AH! Queria um vampiro desse... e como sou gulosa, gostaria de quebra um lobisomem. E quem sabe nessa equação, eu me tornaria uma imortal, acredito mais devassa que a Bella, pois já não tenho mais dezenove anos, os anos escoam e os sonhos já perderam as cores, mais acredito que no mais profundo do meu ser, ainda creio que:
-O amor teria que ser uma jornada a ser caminhada por dois, norteada por rosas e espinhos, mais principalmente temperada pela loucura da paixão que acomete aos apaixonados mortais ou imortais de todos os planetas.

By: Mônica Vasconcelos.