quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Estava folheando o livro de Português quando...




Fui acometida pelo bichinho do escrever, brincando com as palavras e tentando rima-las, eis que surgiu:






Nau Perdida.







Nas encruzilhadas da vida




Se encontrava paralizada




Perdida em dilemas




Sem soluções à vista




Afogada nas mágoas.








Na eterna deriva




No entanto buscava




O porto seguro




Imaginando encontrar em seus braços




Que mais aparentavam mastros de uma nau perdida.








Enlaçadas pelos rígidos braços




Se encontrava perdida na solidez




Esculpida da tez alva do ser querido




Arrancada do abrigo seguro encontrou-se perdida na dor








Característica daquelas que estavam




Sendo enterradas viva na loucura




Daqueles que sempre agouravam e perseguiam o eterno ser




Que num último alento finda perdida entre os braços do amante querido.








Queimando feito a fênix




Para ressugir envolvendo o ser imortal




Que na paixão tardia crava-lhe os caninos entre um suspiro ou outro




Nas juras do eterno amor.
By Mônica.








Um comentário:

Unknown disse...

Moniquinha, adorei as palavras. Você, como sempre, arrasando.