
Fui acometida pelo bichinho do escrever, brincando com as palavras e tentando rima-las, eis que surgiu:
Nau Perdida.
Nas encruzilhadas da vida
Se encontrava paralizada
Perdida em dilemas
Sem soluções à vista
Afogada nas mágoas.
Na eterna deriva
No entanto buscava
O porto seguro
Imaginando encontrar em seus braços
Que mais aparentavam mastros de uma nau perdida.
Enlaçadas pelos rígidos braços
Se encontrava perdida na solidez
Esculpida da tez alva do ser querido
Arrancada do abrigo seguro encontrou-se perdida na dor
Característica daquelas que estavam
Sendo enterradas viva na loucura
Daqueles que sempre agouravam e perseguiam o eterno ser
Que num último alento finda perdida entre os braços do amante querido.
Queimando feito a fênix
Para ressugir envolvendo o ser imortal
Que na paixão tardia crava-lhe os caninos entre um suspiro ou outro
Nas juras do eterno amor.
By Mônica.
Um comentário:
Moniquinha, adorei as palavras. Você, como sempre, arrasando.
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