sábado, 4 de outubro de 2008

Fui a estréia do filme: Batman!



Voltei para casa com o bichinho da inquietação filosófica corroendo o meu cérebro.

Filosofando a respeito das loucuras assumidas do Coringa, das loucuras não assumidas do Batman, da cara de pau do Duas Caras, da ausência de coragem do Comissário Gordon e da integridade heróica do filho do Comissário.

Surtei e fiz um poema ou arremedo de poesia, só Deus sabe...

Negação do herói.

Perdida nos pensamentos...

Me encontro,

Questionando antigas ideias,

Repensando novas e conhecendo outras.

Fico a pensar

Nos cavaleiros

Que nas brumas do tempo

Levaram armaduras brilhantes

A galantear as damas

Nos castelos ao som dos alaúdes.

Nos campos,

O sangue jorrava,

das feridas abertas dos oponentes mutilados.

Crianças e mulheres são marionetes,

destroçadas e violadas

nas mãos dos nosso cavaleiros imaculados,

De almas rubras dos inocentes ou culpados quem sabe...

Hoje,

O cavaleiro que se diz negro,

Se perde na negação do herói.

O que se diz do herói,

É o psicopata que se perde

Nos braços da loucura,

da justiça à qualquer preço.

Cadê o Conan?

Para nos salvar,

do anti-herói.

Quero os músculos dele,

A cimitarra fálica

Que tanto atrai

Como faz tremer,

De medo ou desejo?

Quem sabe...

by Monica

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