
Voltei para casa com o bichinho da inquietação filosófica corroendo o meu cérebro.
Filosofando a respeito das loucuras assumidas do Coringa, das loucuras não assumidas do Batman, da cara de pau do Duas Caras, da ausência de coragem do Comissário Gordon e da integridade heróica do filho do Comissário.
Surtei e fiz um poema ou arremedo de poesia, só Deus sabe...
Negação do herói.
Perdida nos pensamentos...
Me encontro,
Questionando antigas ideias,
Repensando novas e conhecendo outras.
Fico a pensar
Nos cavaleiros
Que nas brumas do tempo
Levaram armaduras brilhantes
A galantear as damas
Nos castelos ao som dos alaúdes.
Nos campos,
O sangue jorrava,
das feridas abertas dos oponentes mutilados.
Crianças e mulheres são marionetes,
destroçadas e violadas
nas mãos dos nosso cavaleiros imaculados,
De almas rubras dos inocentes ou culpados quem sabe...
Hoje,
O cavaleiro que se diz negro,
Se perde na negação do herói.
O que se diz do herói,
É o psicopata que se perde
Nos braços da loucura,
da justiça à qualquer preço.
Cadê o Conan?
Para nos salvar,
do anti-herói.
Quero os músculos dele,
A cimitarra fálica
Que tanto atrai
Como faz tremer,
De medo ou desejo?
Quem sabe...
by Monica
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