quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Desespero!


Em meio ao caos,

Perdida em tantas destruição,

Sinto-me sem rumo,

Encurralada por uma muralha,

Que torna tudo ao meu redor sombrio.


Sem escapatória,

Ponho-me a escutar,

Os apelos sedutores,

Do senhor Algoz.


Que enlaçado ao meu pescoço

Promete juras de amor eterno e soluções rápida,

Para a tormenta a qual me afogo.


Seduzida por ele e pela minha fraqueza,

Imagino o meu vôo,

Rumo ao desconhecido,

Perdida na loucura da dor,

Esqueço-me que terá solução.


Jogo-me ao ar sem asas

Esperando encontrar na liberdade prometida

A resolução de tudo,

Mas, deparo-me com o meu corpo estraçalhado,

Sendo banqueteado pelas bestas,

Que lutam entre si,

Para sugar os meus últimos suspiros.


Sem alento,

Tristemente desgraçada,

Encontro-me só,

Em meio as dores cruéis,

Que esfacelam o meu ser.

Que perdido na penumbra

Espera pacientemente a redenção

E quem sabe a luz

Que trará de volta a vida sagrada.


E o amor regado com lágrimas,

Florescem e perfumam verdadeiramente os seres.

Que envolto em luz

A tudo enfeita e a todos protegem.


A vida nada mais é do que o odor das rosas celestiais,

Que perfumam o ambiente,

Mas rasgam a alma.


E no eterno rasgar e cerzir.

Que o homem cresce

E finalmente chega a sua moradia benquista.


By: Monica

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