
Em meio ao caos,
Perdida em tantas destruição,
Sinto-me sem rumo,
Encurralada por uma muralha,
Que torna tudo ao meu redor sombrio.
Sem escapatória,
Ponho-me a escutar,
Os apelos sedutores,
Do senhor Algoz.
Que enlaçado ao meu pescoço
Promete juras de amor eterno e soluções rápida,
Para a tormenta a qual me afogo.
Seduzida por ele e pela minha fraqueza,
Imagino o meu vôo,
Rumo ao desconhecido,
Perdida na loucura da dor,
Esqueço-me que terá solução.
Jogo-me ao ar sem asas
Esperando encontrar na liberdade prometida
A resolução de tudo,
Mas, deparo-me com o meu corpo estraçalhado,
Sendo banqueteado pelas bestas,
Que lutam entre si,
Para sugar os meus últimos suspiros.
Sem alento,
Tristemente desgraçada,
Encontro-me só,
Em meio as dores cruéis,
Que esfacelam o meu ser.
Que perdido na penumbra
Espera pacientemente a redenção
E quem sabe a luz
Que trará de volta a vida sagrada.
E o amor regado com lágrimas,
Florescem e perfumam verdadeiramente os seres.
Que envolto em luz
A tudo enfeita e a todos protegem.
A vida nada mais é do que o odor das rosas celestiais,
Que perfumam o ambiente,
Mas rasgam a alma.
E no eterno rasgar e cerzir.
Que o homem cresce
E finalmente chega a sua moradia benquista.
By: Monica