quarta-feira, 16 de abril de 2014

Limosoque innocentiae



Em Órion, tudo pode ocorrer. Visitas inesperadas, encontros e desencontros que podem ser letais. Entretanto, a vida continua e o seres são o que são, apesar de tudo e de todos. Piegas, pode ser que sim, porém é a pura verdade. Psiu...
Eles estão entre nós e os grandes deuses do Olimpo, estão se esbaldando de tanto ri. As parcas apenas tecem e fofocam, de olho em Marte... E nós... Sofremos, amamos e outros tantos amos...









Nas florestas de concreto,
Animais bípedes,
Digladiam-se na arena,
Tendo como expectadores bestas e repteis,
Que embriagados,
Se refastelam-se em orgias regadas a sangue e suor.

Nos embates,
Seres mascarados,
Escondem-se em alvas mascaras,
De pureza e inocência,
Entretanto,
Exalam o sulfeto de hidrogênio,
Que empesteando e envenenando o ar,
Sufocando a todos e a tudo.

É lançada com gosto a peçonha,
Que enlameando ao populacho,
Corroendo a e deteriorando tudo.
Tempos modernos!



By: Mônica Vasconcelos

Nenhum comentário: