terça-feira, 11 de outubro de 2011

Os sentimentos estão latente a flor da pele!!!


Canção noturna.

Mia Hertz.

Olhares que se trocam,

Mãos que se tocam,

Numa busca incessante.

Bocas que se unem,

Línguas que se envolvem,

Sendo um só respirar.

Corpos que se esfregam,

Suores que escorrem,

Calores que expandem,

No ar noturno.

Larvas correm e escorrem,

Corrente sanguínea abaixo,

Incendiando corpos e razoes,

Que se buscam,

Noite afora,

No quarto crescente.

Olhos cegos e vendados,

Abraços dados e atados,

Corpos unidos e fundidos,

Almas entrelaçadas e enlaçadas,

Corações batendo em um só ritmo,

Melodias soadas aos acordes dos sentimentos.

Amores nascidos e sentidos,

Enraizados em peitos desnudos,

Marmorizados sob a luz do luar,

Recostados e refastelados na lassidão do ato,

No silencio noturno,

Somente eu e você,

Apenas nós e a brisa.


You...

Mia Hertz.

O tempo pode passar...

Mas, o teu ser continua tão vivo dentro de mim,

Quanto antes,

Parece que foi ontem,

Que te vi,

Que te beijei,

Que senti o teu cheiro e o teu corpo contra o meu.

Ainda escuto a tua risada,

Ainda vejo os teus olhos sérios e risonhos,

Uma mistura interessante,

Que me cativou no primeiro instante a qual te vi.

Se isso é amor,

Eu não sei?

Apenas, sei que você continua tão presente quanto antes,

Entretanto tão distante quanto antes,

Aqui eu me encontro só,

Sem ti e sem a paz que a tua presença me proporcionava,

Se isso é amor,

Eu realmente te amei,

A cada louco instante que tivemos.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Parto...

Observo que cada momento da minha vida é um parto, porque a cada criação que faço, coloco pedacinhos do meu ser... A tantas Mônicas, umas tão conhecidas e outras tantas tão desconhecidas.... Mas onde os sentimentos transbordam e espalham...


Parto.



Em seus braços,
Procuro esquecer,
E quem sabe encontrar,
As respostas dos meus anseios...

E quem sabe,
Dentro de tudo isso,
Em meio ao todo,
Finalmente consiga aplacar a sede que tanto,
Me atormenta.

Sigo entregue aos torvelhinhos,
A deriva na cancela,
Que me envolve e ameça,
A cada momento,
Que passa,
Só...

Nesse contexto,
Faço das palavras o meu refúgio,
Das rimas o meu mais caro amigo,
E da pena o amante presente e atencioso,
Que é pau para toda obra.

Na folha em branco,
As dores e desilusões,
Se tornam os momentos mágicos,
Que parido em meio a tanto sofrimento,
Aplacam os dissabores e labores,
Adocicando os mesmos e tornando a vida mais amena.

Como quantificar e mensurar sentimentos?
Que rasgam e intesificam os sentidos a cada vã momento,
Quando o ser é puro sentimentos e mil quereres,
Assim como eu.

by: Monica Vasconcelos.

terça-feira, 12 de julho de 2011

domingo, 19 de junho de 2011

A potência das centelhas, não se medem pelo tamanho mas, pela sua luminosidade e pela o grau do seu calor!

Centelhas...


Venha,
Segure em minhas mãos,
Deite a tua cabeça em meus seios,
Permita que eu te leve ao paraíso,
Entre um beijo e outro.

Esqueça que o mundo lá fora estar caótico,
Afaste as dores e a solidão,
Que ameaçam nos massacrar a cada vã instante.

Mergulhe nas sensações,
Que convulsiona entre nós,
Sinta a combustão queimando entre nós.

Escute os sussurros entremeados aos beijos,
Que cantam o quanto te quero...



By: Mia Hertz

Eis que surge na alta madrugada:

Canção de Fedra!


Te quero!
A cada amanhecer...

Te quero!
A cada entardecer...


E quero ainda mais,
No anoitecer,
Na solidão da alcova,
Onde os instantes se tornam frio sem ti.



By: Monica vasconcelos.

Produzido para o conto Fedra, a sem coração.

As cancelas estão abriram...

Eis que surge, entre as muralhas de um antigo castelo que há muito fora abandonado, uma damisela que passeando entre as sua ruinas lamenta as suas dores...

Muralhas...

Entre as muralha,
Meu olhar se perde,
Em tua busca.

Assaltada pelas tuas lembranças,
Em meio da floresta de concreto.

Meu coração é preenchido pela saudade,
Do que tivemos e do que não se teve...

Volto a caminhar entre as ameias,
Procurando esquecer os fugazes momentos,
Que ser perderam no decorrer do tempo e do espaço.

Fugindo assim da tua maçica presença,
Que impregna o bosque ao meu redor,
E lamentavelmente o meu coração.


By: Monica Vasconcelos.

terça-feira, 31 de maio de 2011

O celeiro das idéias e da criatividade estão abertos...


















Imensidão...






O horizonte se esparrama ao encontro do sol poente,



A noite desponta lentamente,



Como se despertasse de uma longa noitada.






O mar cálido e quente,






Parece lábios macios e mornos,



Da amante sequiosa a espera do companheiro,



Após uma dolorosa separação.






A lua tal qual,



Uma dama da noite,



Sai em busca daqueles que irá satisfaze-la,



Divertí-la e apertá-la nos braços quentes e fortes.






Em uma orgia desvairada,



As estrelas se entregam ao frenesi das copulas,



sem se preocuparem com os entretantos da existência.






Enquanto eu,



Imersa em minha solidão,



Afogo a saudade de ti,



Olhando perdida para o horizonte.






By: Mônica Vasconcelos.

domingo, 24 de abril de 2011

Profano, novo conto da Mia Hertz.



Li um conto, que tocou o meu coração. O mesmo narra a redenção e a queda de um ser esquecido em suas dores e pecados, da busca incensate pela tão sonhada paz. Que muitas vezes não se encontra e as vezes está ao seu alcance, mas cego por sentimentos tumultuados os seres não a enxergam e se deixam levar pelas dores da alma e se perdem... Dentro deste contexto, deuses passionais e vingativos, onipotentes e tão humanos, fazem valer a sua justiça!

Esqueçendo que a mesma deve ser imparcial e cega, levantando os prós e os contras... Mas em sua imponência de quem sabem tudo eles se entregam ao prepotência dos que não sabem nada.



Profano é o novo conto de Mia Hertz, simples e tocante, diferente dos anteriores, porque não fala das paixões sensuais dos seres, mas da busca e perca da confiança dos seres.



E muitas vezes, nem tudo tem um final feliz ou quem sabe... Em um outro momento, em um outro universo ou mesmo em outras vidas!



Feliz páscoa, para todos.



bjos.






Mônica Vasconcelos.

segunda-feira, 18 de abril de 2011



Parte...


Esquece que um dia

Eu já fui tua e que tú já foste meu!


Leva contigo essa dor que corroi o meu ser

A cada instante.


Sinto...

Febre a cada momento

que penso em ti.


Vá...

Não olhe para trás

Não quero que veja os cacos do que sinto

Jogados e rolando pelo solo.


Ignore...

As lágrimas que enclausuradas

teimam em cair.



Mia Hertz.


domingo, 10 de abril de 2011

Tudo passa... Tudo acaba... Tudo inicia... Passa o tudo, Sem no entanto, Acabar o todo. Que passa a ser agregrado ao iniciar... by: Mônica Vasconcelos.

O armazém das idéias abriu as cancelas, haja tanta criações.... Boas ou medianas, eis que surgem através de um parto de fórceps...





Possível crer no impossível.


Improvável querer o provável,

Que foge da compreensão do ser.


Quando...


Dentro das probalidades,

O meu coração comprometido está.

Na improbalidade do não ter.


Que mesmo assim o terei...



By: Mônica Vasconcelos.

Sou...


Esquecerei que um dia fui tua,

Assim como negarei que foste meu,

Sepultarei o sabor dos teus beijos,

Que tanto prazer me proporcionaram.


Enterrarei no mais íntimo do meu ser

Os prazeres sentido em tuas mãos,

Matarei aos sentimentos recém-natos que insistem em querer germinar no meu ser.


Vou expurgar do meu interior

O teu ser que teima em querer tomar posse do meu.



By: Mia Hertz.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Abriu a fábrica de poemas:

Ode a Zeus!


Ah!
Tuas lembranças
Aquecem minha alma
E fervem o meu corpo noite afora.

Horas escoam
Rolo e enrolo
Na cama a toa
Recordando.

Teus beijos
Ainda sinto teu sabor
Em meus lábios
Aprissionando meu ser ao teu.

Insone,
Pensativa
Relembrando a cada instante
O teu sabor tão marcante
Quanto peculiar
Gravado e marcado
A ferro e fogo
Em meu ser.

O amanhecer rasga o véu da noite,
Feito virgindade desfeita na alva cama dos amantes.
E eu
Estou a pensar em:

Tuas mãos
Que moldam, modelam e acariciam meu corpo
Fazendo do mesmo
Seu objeto de culto
Não existe mãos mais
Poderosa e saborosas,
Que as tuas,
Que proporcionaram tantos prazeres.



By Mia Hertz.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Brincando com as palavras!

É fato
A cada ato
Em busca do fato.

É ato
A cada fato

É fatal
de tal forma que se torna mortal.

Assim como o tal que é formal
ao se tornar mortal.

E nisso tudo
Disse tudo

E no tudo
se perde no todo

E no todo somos apenas
o tal.

Monica Vasconcelos

Movimentos:

Após um surto Aristotélico, surgiu:

Nascer
Crescer
Morrer
Viver

O movimento de cada ser.

Amanhecer
Entardecer
Anoitecer

O ocaso de cada ser.

Fazer
Exercer
Crescer

A casualidade de cada ser.

E o ser nesse universo o que é, práxis ou poiésis?

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Eis:...

Olhos cegos
Que se buscam
E se encontram
Em meio a multidão dispersa e caótica.

Bocas famintas
Que sofregamente
Se procuram
Entre sussurros e gemidos
Perdidas em beijos...

Mãos criam vida própria
Trilhando corpo a fora
Conhecendo
Buscando e amando
O seu objeto de desejo
Apertando freneticamente de encontro ao corpo desejado.

E nesse universo dos sentidos,
Esfomeados de tantos andos e entes,
As carícias calam o mundo ou falam para o mesmo:

... De um amor que preenche todo um ser...


By: Mia Hertz

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Conhecer........

A tempestade rasga o céu, lavando as metropólis e as almas dos seres que lá vivem.
Eis que, entre raios, trovões e chuvas, um ser caminha desafiando os elementos da natureza, mergulhado em sua impotência e em suas inquietações interna, isolado de todo o caos externo que lhe açoita o corpo.
Imerso em seus sentimentos, entregue a barbárie dos seus anseios, se perde na avenida a fora, na sua eterna busca...
Se irá ser frutífera ou infrutífera, ele jamais saberá, porque ao seu encontro a tormenta vem.
Cego em sua jornada ele esquece de ver a totalidade ou mesmo, as particularidades daqueles que lhe trombaram caminho a fora, porque não dizer caminho a dentro?
Passo a passo, ele entra no olho da tormenta, interagindo com ela, abraçando-a, acolhendo-a.
Porque a tormenta e o homem são um só, uno e indivisível, eles se fundem...
Gerando um ser diferente nascido da fúria da tempestade e das dores dos desencantos, das amarguras e das infelicidades...
Um ser melhor, quem sabe?
Um ser mais forte, quem sabe?
Um ser mais humano, isto sim, porque cresceu e se forjou na tormenta da vida.
A mesma que para uns esmagam, enquanto para outro lapidam.
Cinzelados, moldados e modelados, eles partem em sua busca eterna por si mesmo.